Esperança (Mario Quintana)

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Poesia esperança para todos...

Como um diadema a coroar o seu dilema
Está a dúvida da negação do seu sucesso.

O seu sucesso está na sua cabeça

Como um diadema a coroar o seu dilema
Está a dúvida da negação do seu sucesso.
Tire esse malígno chapéu e olhe aos céus
E, poderá sentir que faz parte do sistema.

O grande arquiteto que criou o universo
Colocou você como parte do concerto.
Acordou em não deixá-lo assim disperso.
Acorde para que tudo a você dê certo.

No acordo está descrito para não dormir
Pode e deve até sonhar anter de partir.
Com o Senhor deve estar em comunhão.
A fé chega a ser morta sem a boa ação.

O entusiasmo sem a ação torna-se insípido.

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