quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mudanças

Você já parou para pensar como lida com as mudanças que ocorrem na sua vida? Eu já pensei muito sobre isso e acho que lido bem. A minha vida é uma constante mudança. Quando penso que está tudo certinho, vem uma mudança. Eu acho que num primeiro momento nos sentimos acuados e assustados, mas depois refletimos e concluimos que será bom. Quando não conseguimos chegar a esta conclusão rapidamente, então o tempo se encarrega de mostrar que mudanças podem trazer benefícios. Mesmo se for a longo prazo. Analisando bem minha vida, chego a conclusão que ela sempre muda.

Quando mais nova, é claro, eu provocava as mudanças, pois tinha meu pai que era meu porto seguro. Se desse errado, tinha  para onde voltar e naquela época eu não tinha filho. Mas agora tudo mudou. Sem minha família em Catanduva e com filho, preciso pensar muito antes de tomar uma atitude que vá mudar minha vida. Há dois anos atrás mudei de emprego, de área (saí de produção de vídeo para telecomunicação) e cidade. Foi uma grande mudança, mas valeu a pena. Adoro Rio Preto e o meu trabalho. Tive a sorte de ter chefes bons, que valorizam meu trabalho e isso vale mais do que  tudo. Procuro sempre acreditar que novos acontecimentos em nossa vida trarão bons frutos no futuro. Sei que as pessoas são diferentes uma da outra e que algumas não conseguem trabalhar isso dentro delas. Mas se a sua vida passa por mudanças, não se assuste. Fique calmo(a), reflita e espere. Utilize a  paciência e a confiança  em si mesmo, tenho certeza que será bom para você.
Aceite os novos desafios e seja feliz!

Paz e luz! Beijos...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

E então, eu descobri que a “beleza” não se limita a um atrativo estético. É você perceber algo a mais. É descobrir que alguma coisa daquela beleza supera as suas formas. É algo maior que me chama, que fala de mim, como se aquela beleza fosse algo que me faltasse. O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna especial para você e você se aproxima. O amor é essa capacidade de retirar alguém da multidão, tirá-lo do lugar comum para um lugar dedicado, especial. Quando isso acontece, é sinal de que você de fato está amando e, se esse sentimento for compartilhado, então alguém descobriu uma sacralidade em você.
Amar é descobrir que, numa multidão, alguém lhe alcança o olhar de forma delicada. E quando esse alguém se aproxima de você, foi porque você gerou um encanto nessa pessoa. O outro se sentiu melhor quando se aproximou de você. A beleza da totalidade que você tem faz o outro melhor. A primeira coisa que o amor cura e supre são as orfandades que a vida nos colocou.

Tirei da página do orkut do meu amigo Valdir Volpi Jr. 
Resolvi postar algumas fotos do aniversário de dois anos do Vitor. Na verdade um churrasco que aconteceu um dia após a festa. Foi em Matão e em 2007.









Mais uma semana...

Olá a todos, paz e luz!

Estamos iniciando mais uma semana e hoje será dia de palestra no Centro Espírita que frequento: AELUZ. Confesso que toda vez que assisto uma palestra com temas ligados ao nosso modo de viver, sinto-me renovada. Eu preciso disso para viver em paz comigo e com o mundo. As palestras ajudam a pensar no meu modo de ser e de agir.
Aproveito para dizer às pessoas que lêem o blog e que estão passando por sérios problemas, que não deixem de ter fé e acreditar que tudo ficará bem. O tempo ajuda muito. Eu sei bem disso. Quem me conhece ou acompanha meu blog sabe do acidente que tive dois anos atrás e o quanto foi difícil superar. Mas eu consegui e hoje sinto-me bem melhor. É claro que sinto muita saudade delas, mas consigo ser feliz. Por isso, não deixe o desespero tomar conta, não ache que nunca passará o que sente hoje. Tudo muda, a vida surpreende e algo muito bom espera por você lá na frente. Siga com força, fé, coragem e supere seus problemas. Algumas pessoas que gosto muito estão passando por momentos difíceis. A filhinha de 10 anos teve meningite bacteriana e ficou com sequelas. Estão analisando, mas num primeiro momento ela não consegue falar e ouvir. É muito difícil para os pais... Eu tento me colocar no lugar da mãe, mas é difícil. Só quem passa sabe da dor... Mas eu acredito na recuperação dela. Eu considero esta menina especial, pelo jeito de ser e de agir para com os outros. Tenho certeza que ela ficará bem. Será uma dura e longa jornada, mas com fé e coragem tudo será superado. Eu não a esqueço um minuto e estou sempre orando por ela. Sei que ficará bem. 

Quanto a você que também passa por momentos difíceis, procure ficar calma(o), descubra a misericórdia de Deus e siga em frente, não se deixe abater. Sei que é difícil entender os desígnios de Deus, mas nada do que nos acontece é por acaso e a cruz de cada um nunca é mais pesada do que cada um possa aguentar. Tenha fé e tente aprender com o sofrimento. Tire boas lições e não torne-se uma pessoa amarga. Ore bastante, porque o efeito da oração é maravilhoso.

beijos, uma semana cheia de saúde e amor!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Corpus Christi Matão/2011


Família: irmão, tia, cunhada e o lindo do Saulo




terça-feira, 21 de junho de 2011

Fotos

Fotos: Festa Junina do Vitor, sobrinhos e amigos.

Minha linda sobrinha Thaís
Os dois amores da minha vida: Vinícius e Vitor (sobrinho e filho)
          
O Vitor sempre lindo!

Elu uma amiga e o meu gato!

Olha o meu cowboy!

Anderson, Elu e ele...

Eu e Elu

Os bonitões!



Muita luz para todos!

É difícil definir um sentimento, principalmente se for o amor. É gostoso o desejo de ficar perto, de transformar os dias em bons momentos ao lado de quem se ama. Desejar coisas boas a quem se ama... Traz um sentimento de paz interior. Uma pena que o ser humano ainda falhe tanto e não consiga deixar de magoar mesmo quem ama. Viveríamos em um mundo melhor se conseguíssemos controlar nossos ímpetos de falar e fazer coisas que magoam o outro. O mundo seria bom para se viver, a felicidade reinaria. Mas temos defeitos e de vez em quando deixamos que eles venham a tona. Na verdade isso traz mais prejuízo para quem faz do que para o outro. Já reparou nisso? Tudo que você faz volta com uma força maior para você e o sentimento que fica é péssimo. Pelo menos é assim com as pessoas que tem boa índole, que sabe reconhecer que errou. Mas acredito em mudanças. Acredito que mesmo sendo difícil, se a pessoa quiser domar suas más tendências, ela consegue. Não é fácil, mas se você sente no fundo do seu ser vontade de mudar seu jeito, mudar sua vida, você consegue. É preciso querer muito.Se você consegue, a convivência torna-se mais fácil, mais gostosa com as pessoas que estão ao seu redor. Não entendo às vezes porque ao mesmo tempo que amamos, magoamos as pessoas. É que somos seres imperfeitos e não conseguimos ainda amar como Jesus nos ama. Este tipo de amor incondicional está longe de nós. Talvez algumas mães consigam aproximar-se deste amor quando tem seus filhos. Mas não são todas... Eu acho  difícil encontrar alguém que tenha a ver com a gente, encontrar um amor de verdade, não deveríamos perder tempo com coisas tolas, com assuntos que possam magoar o outro. Quando encontramos alguém especial, precisamos valorizar, procurar viver em paz, para que isso perdure. Se o ser humano dialogasse e exercitasse a paciência, os relacionamentos durariam mais. Hoje em dia tudo é efêmero. 

Tudo muda muito rápido e as pessoas trocam de parceiro como se troca de roupa. Não digo que o amor pelo outro é eterno, mas enquanto ele durar, temos que nos dedicar ao outro. Mesmo quando acaba, acho difícil esquecer alguém que amamos. Acho que pelo menos as lembranças serão eternas. É raro encontrar alguém especial. Aquele alguém que realmente toca você, aquele alguém que você faz você rir e chorar de felicidade. Quando você se deparar com este alguém, dê o devido valor. Busque amar por inteiro, sem se preocupar com as receitas que andam por aí ou com julgamento de pessoas que você conhece. Cuidado com a opinião alheia, pois só entende o seu momento e o que ocorre no seu interior, você mesmo. Valorize quem te ama e renove este amor todos os dias!


OBS: O motivo deste texto são erros pessoais que percebo em mim e que venho lutando para controlar. Espero que de alguma forma possa ajudar alguém a pensar melhor na sua forma de ser e de agir. Eu estou tentando melhorar...

beijos, um dia cheio de harmonia. Busquem conviver em paz com todos, aprenda a "engolir sapo", muitas vezes é o melhor a fazer.

domingo, 19 de junho de 2011

 O Evangelho Segundo o Espiritismo

Inimigos Desencarnados

O espírita tem ainda outros motivos para ter indulgência com seus inimigos. Ele já sabe sabe que a maldade não é o estado permamente dos homens; que ela se sustenta em uma imperfeição momentânea, e que, assim como a criança se corrige de seus defeitos, o homem mau um dia reconhecerá seus erros, e tornar-se-á bom.
Sabe que a morte não o liberta senão da presença material de seu inimigo, mas qeu este pode persegui-lo por seu ódio, mesmo depois de ter deixado a Terra. Assim, falha a vingança em seu objetivo, e produz, ao contrário, uma irritação maior, que pode perdurar de uma existência à outra. Cabe ao Espiritismo provar, pela experiência e a lei que rege as relações do mundo visível e do mundo invisível, que a expressão apagar o ódio com o sangue é radicalmente falsa. A verdade é que o sangue mantém o ódio mesmo além do túmulo; por consequência, o Espiritismo estaria dando uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, e à sublime máxima do Cristo: Amai vossos inimigos. Não há coração tão perverso que não seja tocado por bons procedimentos, mesmo inconscientemente. Através das boas ações elimina-se, pelo menos, qualquer pretexto para represálias. Pode-se fazer, de um inimigo, um amigo, antes e depois de sua morte. É pelos maus procedimentos que o inimigo se irrita, e é então que ele serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou. 
Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e entre os desencarnados. 
Os inimigos do mundo invisível manifestam sua maldade através das obsessões e das subjugações, das quais tantas pessoas são alvo, e que são uma variedade das provas da vida. Essas provas, como as outras, ajudam no adiantamento e devem ser aceitas com resignação, e como consequência da natureza inferior do globo terrestre. Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus em torno dela. Portanto, se se deve ter indulgência e benevolência pelos inimigos encarnados, deve-se igualmente tê-las para  com os que estão desencarnados. 

Fonte: "O Evangelho Segundo o Espiritismo" - página: 127

O Evangelho Segundo o Espiritismo

"Mas é grande a compensação quando conseguis dar coragem e esperança a um irmão infeliz, que se enternece com o aperto de uma mão amiga, e cujo olhar, úmido a um só tempo de emoção e reconhecimento, se volta docemente para vós, antes de fixar-se no céu, para agradecê-lo por ter-lhe enviado  um consolador, um apoio. A piedade é a melancolia mas celeste precursora da  caridade, esta a primeira das virtudes, da qual a piedade é a irmã e cujos benefícios prepara e enobrece. (Michel, Bordeaux, 1862).

Vitor dançando

Olá pessoal, paz e luz!

Hoje foi a Festa Junina do Vitor e ele dançou uma gracinha. Pena que ninguém da minha família pode vir. Mas convidei um casal amigo e tive companhia. Nestes momentos sinto falta da família por perto... Mas estou acostumada e a vida tem que continuar. Quem sabe ainda tenho minha família. Não sou nova, mas quem sabe ainda aconteça.... Tudo é possível nesta vida.

Foi um bom fim de semana. Ontem fui levar o presente do meu sobrinho Vinícius. É bom vê-lo com saúde. Sempre procuro comprar o que a minha irmã gostaria de dar a ele... Tento me colocar no lugar dela e decido pelo presente. Acho que ele é feliz com o pai e os avós. Sei que sente falta delas, mas é feliz dentro do possível. Eu o amo tanto...

Esta semana receberei a intimação. Para quem não sabe, fui processada pelo Estado pelo acidente que faleceu minha irmã e sobrinha e eu era a motorista. Eu não me importo, prefiro assim, acaba logo tudo isso. Não vejo a hora... 

desejo a todos uma semana cheia de saúde, paz e amor! Não esqueçam de valorizar as pessoas que estão perto de vocês. A vida é curta demais! Quando percebemos, as pessoas se foram...Beijos!

OBS: amanhã posto as fotos do Vitor de caipirinha para vocês.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Não consigo

Olá pessoal, uma linda tarde de quarta-feira!

Não sei se vocês já passaram pela experiência de tentar ajudar uma pessoa muito querida e de não ter êxito. A sensação é muito ruim. Uma sensação de impotência, que chega ao desespero. A pessoa para ser ajudada, tem que querer e isso ninguém muda... É complicado. Só peço a Deus que o auxilie e que tudo termine bem. A vida é feita de fases e acredito que tudo isso signifique uma dessas fases ruins. Sinto-me triste hoje, não consigo mudar este sentimento dentro de mim. Estou trabalhando, tentando me concentrar, mas não estou conseguindo deixar de sentí-la. Não consigo deixar de me preocupar com esta pessoa. Ela significa muito para mim. Acho que nem se dá conta disso... Que os bons espíritos o ilumine e afaste estes sentimentos ruins que o dominam.

Desculpe partilhar tristeza com vocês. Acho que devemos sempre falar de coisas boas, pois a vida é difícil e boas palavras ajudam os bons sentimentos.  Prometo voltar melhor no próximo post.


beijos, uma sexta-feira de paz e luz!


A tristeza é oportunidade de crescimento - Pe. Fábio de Melo

Ai (Tata Fernandes / Kléber Albuquerque) Por Luís Valério


              
Deu meu coração de ficar dolorido
Arrasado num profundo pranto
Deu meu coração de falar esperanto
Na esperança de se compreendido
                                  
Deu meu coração equivocado                              
Deu de desbotar o colorido                    
Deu de sentir-se apagado
                
Desiluminado                
Desacontecido

Deu meu coração de ficar abatido    
De bater sem sentido
Meu coração surrado            
Deu de arrancar o curativo             
Deu de cutucar o machucado
                      
Deu de inventar palavra                           
Pra curar de significado                                
O escuro aço denso do silêncio
                             
De um coração trespassado

terça-feira, 7 de junho de 2011

tão seu

Estou muito triste hoje... As pessoas sempre surpreendem...que pena...

sábado, 4 de junho de 2011

 Margaux Fragoso sobre a pedofilia: "Não tratem a criança como se ela estivesse arruinada"

 04/06/2011 | 08:00 | Letícia Sorg | Atualidades, Cultura | , , ,

Tigre, Tigre, da americana Margaux Fragoso (foto), não é uma leitura fácil. Segundo a revista New York, o livro tem a “cena mais indecente” publicada nos últimos dez anos. No trecho, a autora descreve seu primeiro contato com o órgão genital masculino: “O conjunto parecia um cachorro-quente sem pão com dois balões meio murchos”. A indecência: Margaux tinha então 8 anos e estava diante de um homem de 52. Era aniversário de Peter Curran [nome fictício] e ele havia pedido um presente: um “carinho especial”.
Foi o primeiro contato sexual de Margaux com o homem que abusaria dela nos próximos dez anos. Os anos de abuso, vergonha e confusão compõem o enredo de Tigre, Tigre (Rocco), recém-lançado no Brasil. Mas a narrativa não é o retrato estereotipado de uma vítima e seu algoz. Margaux, hoje com 32 anos, também expõe seus sentimentos pelo agressor e sua sensação de profundo desamparo. Seu pai, muito rígido e tradicional, não impediu seu contato com o pedófilo. Sua mãe, uma paciente psiquiátrica, não foi capaz de detectar o risco que a menina corria.
Com o livro, Margaux tenta entender como e quando se percebeu como vítima e por que, mesmo cercada de adultos, nenhum a protegeu. Nesta entrevista, concedida por e-mail a ÉPOCA, Margaux Fragoso fala do trauma do abuso e sugere como os pais devem lidar com a pedofilia.
Você sofreu abuso dos 7 aos 17 anos de idade e teve uma relação próxima com o agressor até o dia em que ele cometeu suicídio, quando você tinha 22 anos. Margaux Fragoso – Tigre, Tigre está sendo lançado quase dez anos depois da morte dele. Por que decidiu contar sua história?
Margaux Fragoso – O violento suicídio de Peter foi um catalisador. Para mim, escrever é o oposto de morrer, porque é se comunicar, é afirmar a vida. Todo dia depois de sua morte escrevi trechos de meu livro. E eu lia muito também. Escrever e ler me mantinham em contato com a minha identidade depois que meu senso sobre mim mesma havia sido tão maltratado.
No fim da vida, Peter sugeriu que você escrevesse sobre a relação que viveram. Como encarou esse pedido?
Não da maneira como ele queria. Ele sempre tentou controlar o que eu escrevia, insistindo que eu escrevesse apenas sobre os momentos felizes. O livro desafia o desejo dele. Se fosse possível conversar com quem já deixou este mundo, eu pediria a Peter para ler Tigre, Tigre. Na margem do exemplar dele, eu escreveria uma frase de James Baldwin: “Quando um livro é publicado, pode machucá-lo – mas antes que ele o machuque, eu tive que me machucar primeiro. Só posso dizer sobre você o tanto que consigo dizer sobre mim mesmo”.
O que você quer que as pessoas sintam ao terminar de ler Tigre, Tigre? O que sentiu ao terminar de escrevê-lo?
Quero que as pessoas sintam o que tiverem que sentir, não o que quero que sintam. Todos os escritorres deveriam lutar para dar aos seus leitores a chance de chegar às suas próprias conclusões. É um sentimento profundo terminar de escrever um livro e fazê-lo de uma forma que você considera correta, que o agrada. Imagino que o final é capaz de despertar assombrações para algumas pessoas. Porque, no final, fico pensando na miríade de imagens da infância e todo mundo, até certo ponto, lamenta-se da perda da infância. E há uma perda tão profunda que guarda dentro de si uma beleza, e senti essa beleza de uma maneira muito sutil enquanto eu escrevia. Eu podia ver todas as imagens em minha cabeça – o riso no bosque, o descanso nas colinas. E Peter está preso naquelas colinas; ele nunca cresceu, e essa era a tragédia pessoal que ele transmitia aos outros.
Em várias passagens, você conta que se considerava impura, uma espécie de prostituta juvenil. Quando se deu conta de que era a vítima de um crime – e não a culpada por ele?
Tenho consciência agora de que não foi minha culpa e, por isso, não tenho mais vergonha. Embora às vezes eu me sinta levemente envergonhada ao ler algumas das resenhas sobre meu livro, que soam como transcrições de um processo judicial. Uma das críticas colocava a minha foto debaixo de letras garrafais: “Exposição indecente”. O uso de um jarguão legal me fez sentir como uma criminosa. Agora sei por que as crianças raramente denunciam seus agressores. Porque há uma mensagem subliminar na sociedade de que o mensageiro, por assim dizer, será morto. Você será visto como um bem danificado ou, então, ser julgado culpado de alguma maneira. Então, por que não manter o segredo em vez de enfrentar o desprezo?
Como os pais devem tratar seus filhos em caso de abuso?
É importante que os pais tratem uma criança que foi abusada exatamente da mesma maneira que antes. Não trate a criança como se ela estivesse arruinada. Escutei pais, incluindo o meu próprio, dizer coisas como “prefiro que minha filha morra num acidente de trânsito a que seja molestada. Essa é a pior coisa que pode acontecer.” Minha resposta para isso é: não, o abuso sexual tem tratamento. Não é terminal. Pelo amor de Deus, todos precisamos parar de ser histéricos para que a criança possa de fato se recuperar. Muitos pais agem como se nunca fossem conseguir lidar com a situação se soubessem que seus filhos foram molestados. E, por favor, lidem com isso, vocês são adultos. Se vocês conseguirem lidar com isso, seus filhos conseguirão. Não passe a sua vergonha para o seu filho.
O seu livro explora um pouco a sexualidade da perspectiva da criança – você descreve o que teria sido seu primeiro orgasmo, aos 7 anos. Você acredita que deixar de falar sobre sexo com as crianças abre espaço para pedófilos?
Pelo que li, as crianças têm uma sexualidade voltada para si próprias, e é isso que descrevi naquela cena. Os estudos sobre a sexualidade na infância mostram que as crianças não pensam em outras crianças ou adultos quando têm prazer – elas não tem ideia do conceito de “sexo”. Acho importante dizer para as crianças que o corpo pertence a elas e que não precisam se sentir envergonhadas de se auto-estimular desde que isso aconteça em momentos privados. Os agressores tentam controlar a sexualidade da criança e interferem em seu desenvolvimento natural. Eles transformam aquilo que é normal e inocente em algo vergonhoso. É importante que as crianças saibam a verdade sobre o sexo quando perguntam sobre o assunto. Dizer que pertence a elas mesmas durante a infância e que, quando adultos, é dividida com outra pessoa. Procure reduzir o sentimento de vergonha ao falar do assunto com seus filhos para que eles possam se sentir livres para conversar sobre a sexualidade com os pais se precisarem, se tiverem alguma curiosidade ou se, mais grave, estiverem sofrendo algum abuso. As crianças não vão falar sobre abuso se sentirem que seus pais ficam extremamente desconfortáveis ao falar de sexo em geral.

Tigre, Tigre também discute a questão da autoestima – quando criança, você costumava medir seu valor pela atenção que recebia dos outros e, por isso, sempre tentava agradar as pessoas. Melhorar a autoestima das crianças pode reduzir sua vulnerabilidade a pedófilos?
Quando os pais dão aos filhos esse sentido de valor próprio, eles não sentem que precisam consegui-lo de seus agressores. Alguns filmes para as garotas, como A Bela e a Fera, dá a elas a impressão de que o amor vence tudo e que os agressores vão mudar, em algum momento. No filme, a besta é domesticada e se torna um príncipe. Na realidade, a besta é, geralmente, incorrigível – é preciso correr dela, não tentar mudá-la. As meninas precisam ser ensinadas desde cedo a não aceitar abuso de nenhuma forma e a não tentar “consertar” o menino mau. Ao sair do mundo com Peter, tive que aprender a estabelecer limite para as pessoas, especialmente homens. Havia sido programada para agradá-los, a colocar seus desejos em primeiro lugar. Entrar no mundo do sexo tão cedo faz a pessoa sentir como se não tivesse vontade própria – como se fosse um objeto que pertence a alguém. Parei de ter relações sexuais com Peter aos 17 anos mas carreguei esse trauma profundo comigo muitos anos depois. Ser sexualizada na infância faz a pessoa sentir que a sexualidade não é dela. Algumas mulheres podem não se sentir no direito de negar as exigências dos homens no sexo; outras acham que não podem ter sexualidade alguma. Um preço muito grande, que às vezes dura a vida inteira, é pago para que o pedófilo tenha seus momentos de gratificação. Hoje tenho um bom marido, porque fiz a escolha consciente de não perseguir os “maus garotos”.
Além de descrever sua relação com Peter Curran, a senhora também descreve sua relação com seus pais. Naquela época, você os culpava pelo que estava acontecendo?
Culpei meu pai na época por ser tão crítico e negativo que me fez sentir como se tivesse que sair de casa. Eu não suportava ficar em casa. Ele dizia que eu havia gerado a doença mental de minha mãe e acreditei nele. Acreditei que nunca deveria ter nascido. Minha autoestima era nula. Agora sei que ele mesmo tinha baixa autoestima. Mas como eu ia saber disso lá atrás? Precisei escrever sobre ele para entender quão inseguro ele era, e como ele passou isso para mim inconscientemente.
Mais tarde, tive que lidar com uma raiva reprimida contra minha mãe. A ligação entre a mãe e seu filho é muito primária. Depois de um tempo é preciso deixar de lado a busca por falhas ou vamos ficar constantemente procurando a quem culpar, e isso acaba se tornando inútil. Um amigo me ensinou a pensar: “Quando as pessoas não estão em um estado mental são, não é possível esperar que elas ajam como pessoas saudáveis.”
A cultura latina tradicional de seu pai e de grande parte da população brasileira dá uma grande importância grande para a virgindade e a honra. Essa cultura dificulta lidar com a questão da pedofilia?
Sim, é pior quando se pensa que a honra é baseada na virgindade. Não é nada mais do que uma forma de controle patriarcal. Mas quando se vem de um contexto cultural como esse, como muitas garotas latinas, toma-se o código de honra como verdade divina. Tive que aprender que o verdadeiro código de honra é seguir uma ética que promove a harmonia social e a saúde, e não tem nada a ver com a “pureza” sexual.
No passado, para manter minha honra, tive que manter silêncio sobre o que aconteceu, enquanto me sentia suja. Agora construí uma vida digna fazendo exatamente o oposto do que o meu pai acharia honroso.
Você descobriu que o próprio Peter havia sido abusado na infância – um traço comum a muitos pedófilos. Descobriu que sua mãe também fora uma vítima na infância – característica comum em algumas famílias de vítimas. Por que isso acontece?
O trauma pode ser passado de geração em geração. Minha tia e minha mãe sofreram abuso sexual e minha mãe não lidou com aquilo. Por isso, ela não foi capaz de entender o que Peter estava fazendo e impedi-lo. Segundo as estatísticas, mulheres que foram abusadas sexualmente têm mais chance de ter filhos vítimas de abuso. Porque é tão doloroso acreditar que o ciclo traumático está se repetindo que as mães podem se recusar a ver o que está acontecendo. Se o mesmo acontecer com minha filha, não temerei enfrentar o problema. Protegi a minha mãe de saber da realidade do abuso por todos aqueles anos. Não quero que a minha filha me proteja mantendo segredos.
Até que ponto a seu relato coincide com o de outras vítimas da pedofilia?
Acredito que é comum as crianças terem relações próximas com seus agressores. Os pedófilos podem entrar na vida da criança e satisfazer a necessidade delas por afeto quando a família falha. As relações de longo prazo são provavelmente mais comuns do que se imagina. É raro que as pessoas falem sobre isso em público porque, se o fazem, veem seus sentimentos privados atacados. Como, então, as pessoas poderiam saber da existência desses laços secretos se ninguém nunca fala sobre eles?
É importante perceber que a minha memória não é uma forma de propaganda; nós, escritores, não estamos tentando propor uma forma definitiva de pensar esses assuntos. Admitir que em algum momento alguém ama uma pessoa como Peter não quer dizer que o desculpa por seus crimes; é apenas um sentimento subjetivo que existe e, por isso, tem o direito de se tornar um assunto. Não o amo mais e talvez a razão pela qual fui capaz de frear esse sentimento foi o reconhecimento de senti-lo, antes de qualquer coisa.
Minhas palavras têm sido distorcidas em várias mídias, que as tiraram de contexto, como a declaração de meu jovem “eu” de que sentia como se a relação com Peter fosse uma forma de dependência de heroína. Para mim, ser viciado em heroína não é uma situação desejável, mas é possível entender por que alguém tenta escapar do mundo usando drogas. As drogas cultivam uma falsa realidade, assim como os pedófilos. No fim, as drogas destroem sua vida, assim como esse tipo de “amor”. Uma das manchetes dizia algo como “Garota imatura compara relação pedófila com prazer das drogas”, como se eu estivesse dizendo algo positivo.
Toda vez que se tenta dizer algo novo, é preciso encarar a resistência dos mitos culturais. Como Boris Cyrulnik, um especialista no estudo dos traumas, diz, “nós [como uma cultura] desconfiamos da mentira e tentamos reprimi-la, mas amamos os mitos e não queremos nada além de nos rendermos a eles.” O mito é de que uma criança nunca poderia nutrir sentimentos de amor e afeição por seu agressor; é esse mito que quero destruir. Porque, se a sociedade admitir toda essa complexidade, vai precisar refazer tudo dentro de um novo modelo, e trabalhar em busca de novas soluções. É mais fácil classificar essas situações em duas categorias bem distintas: pobre menina abusada e grande monstro mau. Mas esse tipo de pensamento nos ajudou a saber mais sobre esse tipo de relação, nos ajudou a preveni-la?
Você leu livros de psiquiatria e psicologia para escrever o livro?
O psicólogo social Philip Zimbardo me ajudou a colocar várias coisas sob perspectiva. Ele discute o que chama de “teoria situacional”, que defende que as situações têm um grande poder sobre a identidade. Comecei a entender pela minha pesquisa – que foi feita depois de eu escrever minhas memórias e, na verdade, faz parte da preparação para o romance em que estou trabalhando agora – que meu estado mental durante os anos com Peter era bem similar ao dos membros de uma seita sob o controle de um líder carismático. Peter literalmente criou minha realidade a partir das cartas dele, do que dizia, e eu não tinha contato com o mundo externo. Eu pensava dentro dos limites restritos que ele construía e por todos aqueles anos fui incapaz de ver a situação do lado de foram. Foi interessante o caso de Jaycee Dugard [americana sequestrada aos 11 anos que passou 18 com o criminoso e teve dois filhos dele] ter reaparecido bem no momento em que uma editora aceitou publicar meu livro. Jaycee aprendeu a amar seu agressor e não tentou escapar. Muitas pessoas não tentam entender a posição dela ou ficam indignadas com o fato de ela ter admitido amá-lo. É muito difícil para as pessoas entender a Síndrome de Estocolmo sem passar por ela. Todo mundo quer acreditar que os seres humanos não são vulneráveis ao controle mental; quer acreditar no mito do “indivíduo incondicional”. Como o experimento de Zimbardo na prisão de Stanford mostra, é possível pegar um grupo de alunos de faculdade normais e saudáveis, dar a eles o poder absoluto de guarda e tornar os prisioneiros indefesos. Seis dias depois, ele teve que parar com a experiência por causa do flagrante abuso por parte daqueles que tinham poder e do colapso psicológico dos subordinados. Em Tigre, Tigre, a realidade entra em colapso, e entro em colapso com ela. Não há terra firma em que apoiar meus pés.
Você já participou de grupos de apoio para vítimas de pedofilia? O seu livro pode ser usado para ajudar pessoas que passaram pelo mesmo trauma?
Falei recentemente com o Centro de Prevenção do Abuso Infantil de Baltimore e foi uma experiência muito positiva para mim. Lembro-me de ter visto uma discussão em grupo sobre meu livro em que o escritor revelava no fim: “para ela foram 14 anos, para mim, 12”. Não estou contando a experiência de ninguém além de mim, ainda assim, sei que muitas pessoas têm muito em comum comigo. Mesmo que eles respondam de forma negativa inicialmente, quem sabe o livro possa abrir um diálogo dentro deles mesmos que não tenha nada a ver comigo. Publiquei o livro para que as pessoas vissem, e fico em paz de saber que levarão dele o que precisam. Sinto como se houvesse espaço para que os leitores se conectem de várias maneiras, não uma só. Por exemplo, pessoas que não sofreram abuso podem ter sido vítimas de bullying, como eu fui. Ou terem tido um pai cruel, ainda que carismático. Ou podem ter gostado de Kurt Cobain. Ou ter criado pombos. Ou talvez eles tenham tirado sarro de alguma garota estranha ao ponto de aniquilar toda sua autoestima. Talvez eles possam pensar um pouco sobre isso e ensinar outras crianças a não praticar bullying com outras. Porque esse comportamento é danoso e alguns dos danos são permanentes.
Ou, talvez, alguém com as mesmas tendências de Peter que esteja pensando em cometer abuso e leia como me senti indigna e envergonhada e como Peter foi preso e acabou destruindo a si mesmo. Ele pode não ter agido ainda e decidir resistir à tentação.
Você diria que superou completamente o trauma do abuso?
Não, é impossível superar o abuso como se ele nunca tivesse acontecido. Há sempre uma parte ferida que pode doer conforme a situação. Mas tento não deixar meu passado me definir. Normalmente, não me vejo como uma pessoa que sofreu abuso. Quando estou numa situação em que dizer que sobrevivi à pedofilia serve um bom propósito, então eu uso essa identidade temporariamente. Mas, fora desse contexto, não a uso.
De qualquer forma, se aconteceu, você não pode negar. Precisa aceitar. Precisa ver o que aconteceu – olhar nos olhos do monstro e encará-lo como ele é. Se você correr, ele o segue. Se o encarar, ele enfraquece. O caos é o vazio e a tragédia é a ausência de significado. As palavras e as histórias são nossas defesas contra os dois.
Você diz que o segredo é o que torna possível a pedofilia. Como os pais podem ajudar as crianças a quebrar esse mundo de sigilo?
Deixando nossos filhos à vontade para nos contar qualquer coisa. Nós, pais, precisamos enfrentar as coisas que mais nos perturbam, porque aí mostramos aos nossos filhos que eles podem nos dizer tudo. Em geral, crianças que sofrem abuso – e falei com outras vítimas – sentem que precisam proteger os adultos de saber, porque eles não conseguirão lidar com a informação. Com isso, o fardo é colocado nos ombros de crianças muito novas, que são capazes de sentir nosso desconforto e perturbação e tentam nos blindar. Devemos aos nossos filhos ser fortes e enfrentar o que achamos que não podemos.
Os políticos deveriam apoiar a ideia de que o tratamento para os pedófilos é a melhor maneira de prevenir o crime. É preciso criar linhas anônimas em que pedófilos que estão pensando em cometer o crime possam ligar e ser dissuadidos de fazê-lo. Fred Berlin criou uma linha assim no Canadá e nos Estados Unidos, mas quando se tornou lei que quem ligava deveria ser denunciado para as autoriedades, os telefones pararam de tocar. Todos aqueles pedófilos que poderiam ter sido dissuadidos de cometer abuso sexual voltaram às sombras, cultivando relações com crianças em segredo.
Você nasceu em 1979. Acredita que as crianças nascidas nos últimos dez anos estão mais protegidas do abuso?
Não sei. O que sinto é: quanto mais o diálogo sobre o assunto está aberto, mais difícil é para os pedófilos esconder sua verdadeira intenção. Os pais vão saber que é difícil achar homens mais velhos que apenas querem ficar próximo de garotas novas, como em Annie ou Punky Brewster, dois dos programas preferidos do Peter. Os bondosos homens dessas histórias adotam as jovens garotas simplesmente porque queriam dar a elas uma vida melhor. Esse tipo de altruísmo não é impossível, mas a minha história é bem mais provável. É engraçado como minhas memórias são vistas como improváveis, mas quando você pensa por um momento, percebe que as histórias boas demais para ser verdade são ainda mais raras.
Qual a melhor forma de proteger as crianças dos pedófilos?
Na prática, tratando a pedofilia como um caso particular. Fred Berlin, um especialista americano no assunto, tem defendido o tratamento há muito tempo e diz que a pedofilia precisa ser tratada como o alcoolismo e a bulimia. Drogas para inibir a testosterona, antidepressivos e terapia de grupo são algumas opções. Os antidepressivos funcionaram com Peter. Nós não tínhamos mais relações sexuais desde os 17 anos. Mas, para que a mudança ocorra, os governos precisam investir no desenvolvimento de centros de tratamento e as pessoas têm que deixar o ódio de lado para permitir que esses centros existam. É um problema que precisa ser tratado pela raiz.
Quando mostramos compaixão, mesmo quando ela é o sentimento mais difícil, temos uma chance de atingir as defesas e as racionalizações dos pedófilos. A compaixão desarma a defesa, enquanto a culpa e o julgamento não conseguem entrar na mente daqueles que se recusam a admitir. Há tanta ênfase em tratar as vítimas depois do abuso; por que não tratar os agressores e prevenir o problema? Uma estratégia que funcionou nos Estados Unidos é incentivar a vigilância dentro do grupo. Descobri que tem uma organização chamada Cosa que, embora não seja voltada para pedófilos, atinge pessoas afetadas por todo tipo de compulsão sexual. Nosso ódio veemente não deve forçar essas instituições a fechar as portas – impedindo, assim, que os pedófilos consigam ajuda. Isso perpetua o ciclo de abuso.
O assunto não vai sumir do nada, não importa o quanto queiramos isso. Olhar para o problema com moralismo é ferir a população que queremos prometer, ou seja, nossas crianças.
Seu pai dizia que gostaria que a senhora fosse tão forte e firme quanto ele acreditava ser. A senhora acha que o livro confirma que tem essas duas qualidades?
Há sempre uma força muito grande ao confrontar as verdades mais ásperas sobre si mesmo e aqueles próximos de vocë. Mas ser forte é se permitir, antes de tudo, ser fraco. O que quero dizer é que não é preciso ser desnecessariamente rude, bradar uma coragem vazia. O verdadeiro poder vem de admitir e aceitar nossa humanidade como ela é – em sua fragilidade e imperfeição.

Letícia Sorg é repórter especial de ÉPOCA em São Paulo
Fonte: Revista Época
 Prazer...

Olá pessoal, um fim de semana cheiiiiiiiiiiiiiiooooooooooooooooo de prazer!rsrsrs

Ai, que delícia fim de semana. Eu gosto e quem não gosta?
Gosto de não fazer nada....ficar apenas na preguiça. Delíciaaaaaaa....rsrs
Hoje resolvi falar um pouco de prazer...prazer de desejo...É muito bom quando encontramos alguém que sabe o que nos dá prazer. Existe sempre aquela 
pessoa parecida com a gente na cama. Aquela que entende o que nos dá prazer e que faz de tudo para que isso aconteça. Aquela pessoa em que você pode ser você mesmo na cama. Sem reservas, sem preocupação com julgamentos. Não é fácil encontrar uma pessoa assim, mas quando encontramos...Nossa, é muito bom...Percebo muitos casais que se amam, mas que na cama não tem a pessoa que satisafazem. Não entendo direito isso. Quando namoram acham o máximo, mas depois sentem-se insatisfeitos. Aí mora o perigo, pois quase sempre ele(a) busca fora do casamento este prazer. Apesar de estarmos no século XXI, vejo muitos homens escolherem suas companheiras baseados em preconceitos, sabe aquela história antiga de que com minha esposa tem que ser tudo certinho, mas com as outras não?? Não entendo isso e como pode existir ainda. Porque depois de um certo tempo de casamento, eles se sentem satisfeitos pela metade e saem a caça.
 Não digo que se a mulher/homem consegue satisfazê-lo na cama não haverá traição, pois a traição acontece por vários motivos. Mas ajuda bastante a sinceridade na etapa de namoro para que depois tudo transcorra 
da melhor forma possível.
Espero que vocês tenham encontrado alguém  que se identifique na cama. 
É bom demais!

beijos, paz e luz!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Milton Nascimento - Outro Lugar

QUEM SABE ISSO QUER DIZER AMOR - MILTON NASCIMENTO

Para você Symon:


Cheguei a tempo de te ver acordar
Eu vim correndo à frente do sol
Abri a porta e antes de entrar
Revi a vida inteira
Pensei em tudo que é possível falar
Que sirva apenas para nós dois
Sinais de bem, desejos vitais
Pequenos fragmentos de luz
Falar da cor dos temporais
Do céu azul, das flores de abril
Pensar além do bem e do mal
Lembrar de coisas que ninguém viu
O mundo lá sempre a rodar
E em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor,
Estrada de fazer o sonho acontecer
Pensei no tempo e era tempo demais
Você olhou sorrindo pra mim
Me acenou um beijo de paz
Virou minha cabeça
Eu simplesmente não consigo parar
Lá fora o dia já clareou
Mas se você quiser transformar
O ribeirão em braço de mar
Você vai ter que encontrar
Aonde nasce a fonte do ser
E perceber meu coração
Bater mais forte só por você
O mundo lá sempre a rodar,
E em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor,
Estrada de fazer o sonho acontecer

Canção da América - Milton Nascimento

Para você Déia, nunca vai existir amizade como a sua!