domingo, 1 de maio de 2011

O poder da prece está no pensamento. Não depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que é feita. Pode-se, pois, orar em toda parte e a qualquer hora, só ou acompanhado. A influência do lugar ou do tempo prende-se às circunstâncias que podem favorecer o recolhimento meditativo. A prece em conjunto tem uma ação mais poderosa quando todos os que oram associam-se de coração em um mesmo pensamento, e têm um mesmo objetivo, pois então é como se muitos gritassem juntos e em uníssono. Mas de que adianta reunir-se em grande número, se cada um age isoladamente e por conta própria! Cem pessoas reunidas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, unidas numa aspiração comum, irão orar como verdadeiros irmãos em Deus, e sua prece terá mais poder que a de cem outros.
(Cap. XXVIII, números: 4, 5).

Da prece pelos mortos e pelos Espíritos sofredores

Os Espíritos sofredores reclamam por preces, e elas lhes são úteis, porque, vendo que pensam neles, sentem-se menos abandonados, e ficam menos infelizes. Mas a prece tem uma ação mais direta sobre eles; reanima sua coragem, provoca-lhes o desejo de elevarem-se através do arrependimento e da reparação, e pode desviá-los do pensamento do mal. Nesse sentido, a prece pode não apenas aliviar, mas abreviar seus sofrimentos. (Ver o Céu e o Inferno, Segunda Parte: Exemplos.)

Fonte: Livro: "O Evangelho Segundo o Espiritismo" - Allan Kardec

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