terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Aperto que não desata...
Consome os instantes...


Escolhi uma briga eterna comigo
Não sei porque ou como, mas escolhi

Será realmente necessário?
Será imenso?
Dói um grito profuso, de tempos, calado
E ele me sustenta, dia a dia
Me compõe, (des)constrói, alimenta

Me acaba
Desestabiliza.

"Jogue sal sob tuas feridas..."
Abertas, intocáveis
Ávidas pelo que as arrebente e as faça latejar

Só queria um vislumbre dessa coisa que me esmaga agora
Mas não tem nada
As vezes é melhor não se saber mesmo
Passar sem enxergar exatamente o que dói...

Os olhos lacrimosos já se vão fechando...
O corpo cansado pede arrego...
Banhados desse dia inteiro fabuloso, doído e principalmente sentido.
E que assim seja.
 
Thaís Polidoro (minha sobrinha talentosa)

Fonte: http://www.libelulante.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixem seus comentários, sua opinião é importante para mim.