...
e esse cansaço que me agarra pelas pernas, puxa com afinco para os
braços traiçoeiros da resignação. confesso a covardia. o desejo de
ignorar as coisas é perene e encantador.
volto os olhos novamente, lá está... a violência cravejada de normalidade, indignação dilacerando a carne, as diferenças tratadas com igualdades falsas, colorindo – se de anseios que não tocaram a mínima parte, o grito horrendo fortificando – se, amadurecendo...
não a como ignorar os vultos, ignorar o amor que ainda assim se sobrepõe vestido com tudo que ele pode ser e com tudo que ele é...
volto os olhos novamente, lá está... a violência cravejada de normalidade, indignação dilacerando a carne, as diferenças tratadas com igualdades falsas, colorindo – se de anseios que não tocaram a mínima parte, o grito horrendo fortificando – se, amadurecendo...
não a como ignorar os vultos, ignorar o amor que ainda assim se sobrepõe vestido com tudo que ele pode ser e com tudo que ele é...
ando
distraindo – me da multidão, amparada pelo que só eu posso me dar. por
vezes me pego em desespero por estar me sentindo demasiadamente sozinha,
mas essa sensação não é nova, ao contrário... é ininterrupta e muito
comum entre as gentis por aí.
deixo
as portas abertas a medida que consigo e mesmo quando estão encostadas
vislumbrando alguma possibilidade de descanso as coisas chegam
abarrotando – se nos espaços que encontram. estes ainda estão ocupados
pelo velho que não desata. meu corpo se movimenta dia a dia para
acomodar esse novo e esse velho constante...
e volto ao inicio. me perco. enlouqueço. Thaís Polidoro
Fonte: http://www.libelulante.blogspot.com/
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