sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estarão os mortos realmente mortos?

Postado por Ney Jefferson B. de Souza em Céticos & Descrentes, Ciência e espiritualidade, Deus, a fé, religiões e crenças, Lições desta e de outras vidas, Literatura e poesia, Reencarnação e Carma sábado, 5 fevereiro 2011 19:15

Na semana que passou tive um comentário de um leitor, o “Professor Pardal” a respeito daqueles que estariam “mortos” e, na mesma época, conversando com meu pai, que é cético quanto à espiritualidade, sobre a sobrevivência do espírito resolvi escrever algo sobre o assunto.

Vou começar com uma citação retirada de um livro que acabei de ler : “Assuntos pendentes”, do escritor americano James Van Praagh : “É interessante o fato de as pessoas acharem que seus entes queridos que já morreram estão mortos. Na realidade, os nossos assim chamados ”parentes mortos” estão mais vivos do que nós. Os espíritos se encontram num novo patamar de consciência, de uma percepção que não tinham na Terra. Já ouvi milhares de espíritos me dizerem: Vocês nos chamam de mortos? Quase todos vocês são mortos-vivos! Vocês não tem nenhuma percepção do mundo que os rodeia nem do que existe dentro de vocês.”
Para corroborar essas afirmações devo dizer que concordo com todas elas não por uma questão de fé, ou por que acredite nessas afirmações por qualquer convicção ou crença. Minhas observações clínicas é que me fazem saber disso. Durante as regressões de meus pacientes sempre vamos até o momento da morte de sua personagem naquela vida que está sendo relembrada e, sem surpresas, o que verifico é que o que o autor diz no livro é o que acontece em todas as mortes que são relembradas, independente da crença do paciente.

Logo que o espírito se desliga do corpo físico sua consciência tem um aumento muito grande da sua capacidade de compreensão da vida e das leis que regem a existência, assim para o espírito o entendimento do que ele veio fazer e aprender na vida que passou e a proposta e decisões para as futuras, seu papel na criação divina e sua relação com os outros seres viventes fica bastante clara. Isso logicamente tem influência do grau de evolução intelectual do espírito, quanto mais evoluído, maior sua capacidade para compreender as coisas que o cercam.

Entre a vida e a morte na realidade não há nenhuma barreira além das diferenças vibratórias entre dois planos, mas a vida é contínua, na mesma linha energética, tudo é energia que vibra em diferentes frequências; o que entendemos como vida é apenas uma etapa ne longa caminhada do espírito.

Na atualidade nossos conceitos sobre a espiritualidade passam normalmente por nossa fé religiosa e sofrem por suas críticas e restrições, como diz o autor a determinada altura do livro : “ Uma pessoas religiosa não é necessariamente espiritualizada, e uma pessoa espiritualizada não é necessariamente religiosa. Espiritualidade é a maneira como alguém expressa seu próprio espírito. Religião é um conjunto de regras e restrições impostas ao espírito de um indivíduo. A primeira é natural e infinita a segunda é uma criação humana e é finita”.

Assim quem espera um julgamento, um céu ou um inferno que lhe receba depois do perecimento do corpo físico vai ter uma surpresa, a primeira coisa que vai ser confrontada serão suas crenças e depois`, à medida que sua consciência se expande, seu espírito vai desenvolvendo a capacidade de se integrar à harmonia que rege o universo e que, no nosso mundo, é muito embaraçada pelas nossas próprias projeções e preconceitos, conscientes e inconscientes, familiares, sociais e culturais, que vão balizando nosso comportamento e nossas vidas.

Provas da sobrevivência do espírito pululam à nossa volta, mas os cientistas, menos por ceticismo e mais por um tipo de fanatismo também nocivo, sob a alcunha de “científico” se recusam a atestá-los. Normalmente temos um mecanismo inconsciente de proteção em nossa psiquê que nos faz ignorar aquilo que nos amedronta ou foge à nossa capacidade de compreensão, ( o que ocorre com o que se chama erroneamente de “vida após a morte”, pois que a vida é sempre vida e a morte é só uma mudança de plano vibratório de nossa consciência) assim, para os céticos, o que acontece na realidade é que a existência de uma consciência extracorpórea está além de sua compreensão e isso além de ferir seu orgulho os aterroriza, então, os negam.

Digite no Google ou procure em qualquer livraria assuntos relacionados a palavra Reencarnação ou vida após a morte e você verá milhares de tópicos e livros editados sobre isso. Nos esclarecendo sobre aqueles assuntos talvez nossos medos sobre o desconhecido e o que chamamos de morte de certeza diminuirão.

Comunicações mediúnicas, transcomunicação instrumental, poltergeists, aparições inexplicáveis, documentários televisivos e um cem números de fatos que parecem pertencer ao sobrenatural e motivaram a existência de antigas e modernas histórias de fantasmas, bem como o surgimento de muitas superstições, se mostram muito mais compreensíveis quando expostos ao conhecimento da sobrevivência do espírito, basta que se utilize do mais antigo instrumento do homem a razão, sem preconceitos, religiões ou crenças que distorçam nossa percepção da realidade, só assim conseguiremos alcançar o patamar máximo de nossa compreensão neste plano para que possamos ser seres completos e felizes.

Fonte site: http://www.vidaspassadas.net/?p=1207

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